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Qual a função do BCAA para quem treina?
05 Agosto 2017
Qual a função do BCAA para quem treina?

Você certamente já sabe que o BCAA pode trazer muitos benefícios para os atletas que desejam melhor performance nos treinos, certo? De fato, esse conjunto de aminoácidos atua de forma positiva no organismo e pode ser ingerido de diversas maneiras. Mas, como tomar o BCAA? Será que engorda?

Quer saber mais? A gente explica.

O que é e para que serve o BCAA

Os aminoácidos de cadeia ramificada, mais conhecidos como BCAA (sigla em inglês para Branch Chain Amino Acids) são componentes fundamentais das proteínas. Por este motivo, também estão presentes em praticamente todos os tecidos do corpo, incluindo, portanto, os músculos.

É por causa da ação que possuem sobre os músculos que eles são tão utilizados por quem frequenta academias.
Os atletas usam estes aminoácidos para melhorar a performance e reduzir a perda de massa muscular causada por exercícios intensos.

A função do BCAA

São três os BCAA: valina, leucina e isoleucina. Eles pertencem à categoria dos aminoácidos essenciais (não produzidos pelo organismo) e que devem ser obtidos através da alimentação ou suplementação.
Depois de ingeridos e absorvidos pelo intestino, são transportados pela corrente sanguínea até o fígado e lá são utilizados para a síntese de proteínas.

Essa tríade estimula a produção de insulina, permitindo uma maior entrada de glicose nas células, dando mais energia durante os treinos.

Estudos demonstram que o BCAA auxilia na síntese proteica, recuperando e aumentando o músculo, além de melhorar os níveis de glutamina no pós-treino.

A suplementação também ajuda a diminuir as lesões pós treino, além de outros benefícios, como, por exemplo aumentar o limiar de lactato.

Benefícios do BCAA

Especialmente para quem treina, os aminoácidos de cadeia ramificada oferecem os seguintes benefícios:

- Auxílio no ganho muscular e hipertrofia

- Prevenção do catabolismo

- Poupa o glicogênio (estoque de energia)

- Evita a fadiga

- Favorece o sistema imunológico

BCAA em pó e outras formas

Os aminoácidos que formam o BCAA podem ser encontrados em alguns alimentos. A banana, por exemplo, contém uma boa quantidade deles, além de outros aminoácidos.

Isoladamente eles podem ser encontrados nos seguintes alimentos:

Isoleucina: carne, peixe e queijos.

Leucina: alimentos como feijão, levedo de cerveja, caseína, milho e farelo de arroz integral.

Valina: farinha de soja, peixes, carnes, queijos (em especial o cottage), grãos, amendoim, cogumelos e legumes em geral.

Porém, dependendo das necessidades específicas de cada pessoa, a suplementação pode ser necessária. Neste caso há as opções de pó, cápsula ou líquido. Não há estudos que comprovem a superioridade de um dos tipos em relação aos outros, mas cada uma tem suas características:

Quem opta pelas cápsulas tem a facilidade de poder ingeri-las em qualquer lugar. Porém, se a orientação for de um consumo maior, ingerir muitas cápsulas pode fazer mal para o estômago.

O BCAA em pó é geralmente mais barato, mais rapidamente absorvido e mais fácil de ser ingerido em grandes quantidades, se comparado à versão em cápsula. Porém não é tão prático, já que precisa ser misturado com algum líquido e o sabor não é considerado muito agradável.

A forma líquida também é uma opção. Comparativamente às demais, tem custo mais alto e menor concentração dos aminoácidos, mas, é mais prática e pode, por exemplo, ser consumida durante o treino, inclusive.

BCAA engorda?

O suplemento BCAA não engorda mas também não emagrece. Ele não possui calorias, mas também não se trata de um alimento termogênico. Ainda assim, ele pode ser consumido em conjunto com termogênicos e emagrecedores, desde que com sob a orientação de médico ou nutricionista.

De toda forma, se sua utilização for combinada com um treino voltado à perda de peso, os objetivos podem ser acelerados.

Como tomar BCAA?

Apenas um médico ou nutricionista poderão indicar a melhor dosagem e posologia para o uso do BCAA. Em geral, ele pode ser tomado antes e/ou depois do treino.

Deve, porém, ser ingerido em horários distantes da ingestão de outros aminoácidos (como, por exemplo, a glutamina). Isso porque eles são mais rapidamente absorvidos no organismo, resultando na não absorção correta dos demais aminoácidos.