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Desmascarando o sedentarismo: entenda os riscos e descubra como combatê-lo
O que é o tal do sedentarismo?
09 Outubro 2023

A palavra pode até ser complicada, mas, na prática, é algo bem presente em nossa rotina. O sedentarismo é quando a gente fica muito tempo na mesma posição ou quando faz atividades que gastam pouca energia. Sabe aquele dia que você passa horas e horas assistindo série ou navegando no celular? Então, é isso aí!
Mas, atenção! Não é só porque você faz um treino de 30 minutos que tá salvo do sedentarismo. Se você passar o resto do dia de boas no sofá ou sentado, você ainda estará na zona de risco.

E por que a gente deve ligar pra isso?
Bom, o sedentarismo é aquele vilão silencioso de filmes. Ele contribui para um monte de problemas de saúde, desde obesidade até algumas doenças mais graves como diabetes e hipertensão. E o mais doido é que, segundo a OMS, a gente pode evitar um monte de mortes se as pessoas fossem mais ativas. Pasmem! Estamos falando de em média 5 milhões de mortes!

Quem é considerado uma pessoa sedentária?
Uma pessoa é considerada sedentária quando passa grande parte do seu dia realizando atividades que exigem baixo consumo de energia, ou seja, que não exige muita movimentação ou exercício físico. Não é apenas a ausência de exercício físico que caracteriza o sedentarismo, mas sim um conjunto de comportamentos diários que envolvem longos períodos de inatividade. Por exemplo, se você trabalha ou estuda sentado por horas a fio, assiste muita TV, passa horas no computador ou celular e não compensa essas horas com atividades mais ativas, você pode estar levando um estilo de vida sedentário.

Quais são os riscos comprovados que a ciência nos diz sobre o sedentarismo?

A ciência tem mostrado, através de diversas pesquisas e estudos, que o sedentarismo é um fator de risco para diversas condições e doenças. Aqui estão algumas delas:

Doenças Cardiovasculares: O sedentarismo contribui para a formação de placas nas artérias, o que pode levar a condições como aterosclerose, aumentando o risco de infarto e derrames.
Diabetes Tipo 2: A falta de atividade física regular pode resultar em resistência à insulina, onde o corpo não responde adequadamente ao hormônio insulina, levando ao aumento dos níveis de açúcar no sangue.
Obesidade: A inatividade pode levar a um balanço energético positivo, ou seja, consumimos mais calorias do que queimamos, resultando em ganho de peso.
Hipertensão: A pressão arterial elevada pode ser uma consequência do ganho de peso e da falta de atividade física.
Osteoporose: A inatividade pode levar à perda de massa óssea, aumentando o risco de fraturas.
Alguns tipos de câncer: Há evidências de que associam o sedentarismo ao aumento do risco de certos cânceres, como o de mama e o de cólon.
Problemas de saúde mental: A falta de atividade física tem sido associada a condições como depressão e ansiedade.
Alterações nos níveis de lipídeos: Isso inclui aumento do LDL (colesterol "ruim") e diminuição do HDL (colesterol "bom").
Comprometimento do sono: A falta de atividade física pode interferir na qualidade do sono, causando problemas como insônia.

Além dos problemas de saúde citados acima, o sedentarismo está associado a uma redução da expectativa de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade física é o quarto principal fator de risco para mortalidade global.
Por todos esses motivos, é crucial incorporar hábitos mais ativos em nossa rotina diária, não apenas para prevenir doenças, mas para melhorar a qualidade de vida em geral.

Qual a melhor solução para combater o sedentarismo?
A melhor solução para combater o sedentarismo é a incorporação de atividades físicas regulares na rotina. Isso não significa necessariamente ir à academia ou praticar esportes, mas sim incluir movimentos simples no dia a dia, como caminhar, subir escadas, fazer alongamentos, jardinar, dançar, entre outros. Estabelecer metas, encontrar atividades de que você goste e envolver amigos ou familiares pode ajudar a tornar a prática mais agradável e consistente.

Há remédio ou suplemento que possa combater o sedentarismo?
Não há um remédio ou suplemento específico que possa “curar” o sedentarismo. Alguns suplementos ajudam a melhorar a energia e o desempenho durante as atividades físicas, mas eles não podem substituir o ato de se mover e ser ativo. É essencial entender que o sedentarismo é um estilo de vida e a mudança deve vir através de ações e hábitos diários.

Quais são os sintomas do sedentarismo?
Enquanto o sedentarismo por si só não apresenta "sintomas" no sentido tradicional da palavra, a inatividade prolongada pode levar a vários problemas de saúde que manifestam sintomas, incluindo:
Ganho de peso ou obesidade.
Sensação de fadiga ou falta de energia.
Rigidez muscular ou articular.
Dificuldade em realizar tarefas físicas simples.
Redução da força muscular.
Declínio na saúde cardiovascular e capacidade pulmonar, entre outros.
Qual a relação do sedentarismo e a saúde mental?
O sedentarismo tem uma relação direta e complexa com a saúde mental:

Endorfinas e bem-estar: A atividade física promove a liberação de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam sensações de prazer e bem-estar. Quando ficamos parados, perdemos esse "impulso" natural de humor.
Depressão e ansiedade: Estudos mostram que pessoas sedentárias apresentam maior risco de desenvolver depressão e ansiedade. A atividade física pode atuar como um tratamento não farmacológico para essas condições, melhorando o humor e aliviando os sintomas.
Estresse: O exercício é uma maneira eficaz de gerenciar e reduzir o estresse, pois ajuda a diminuir os níveis de cortisol (hormônio do estresse) no corpo.
Qualidade do sono: A atividade física pode melhorar a qualidade do sono e um bom sono é crucial para a saúde mental.
Autoestima e imagem corporal: O sedentarismo, especialmente quando leva ao ganho de peso, pode afetar negativamente a autoestima e a imagem corporal, o que, por sua vez, pode ter impactos negativos na saúde mental.

Em resumo, combater o sedentarismo é um investimento integral na saúde, afetando tanto o corpo físico quanto a mente. A chave é encontrar atividades que você goste e faça a parte regular de sua rotina. E sempre é bom lembrar que, antes de iniciar qualquer programa de exercícios ou fazer mudanças significativas no estilo de vida, consultar um profissional de saúde é essencial.

Tá, mas como eu saio dessa vida sedentária?
Dá pra começar com coisas simples:
Faça pausas: Se o seu trampo ou estudo te prende na cadeira, tente levantar a cada hora. Vai beber água, esticar um pouco, dá uma olhada na janela.
Coloque movimento no seu dia: Vale tudo! Desde brincar com seu cachorro, cuidar das plantas, até uma faxina marota em casa.
Diminua o tempo nas telas: Que tal substituir uma horinha de Netflix ou de redes sociais por uma caminhada ao ar livre?
E mais a pé: Já pensou em ir a pé pro trabalho ou mercado? Ou trocar o elevador pela escada?

A OMS tem umas diretrizes bem legais sobre atividade física pra galera de todas as idades, desde crianças até idosos. Para nós, adultos, a recomendação é se mexer de 150 a 300 minutos por semana. Pode ser caminhando, correndo, dançando, o que você curtir mais!
Ah, e se você está grávida, tem alguma condição de saúde ou qualquer outra particularidade, dê um toque no seu médico antes de começar qualquer atividade, tá?

Agora, é com você! Bora quebrar essa rotina sedentária. Estamos com você nessa jornada!
Como vimos acima, os suplementos ajudam a melhorar a energia e o desempenho durante as atividades físicas. Mas e aí? É necessário suplementar nos dias de descanso? Venha tirar essa e outras dúvidas clicando no link abaixo:
https://www.bodynutry.ind.br/noticia/devemos-tomar-suplementos-somente-em-dia-de-treino