Essa é uma pergunta “clássica” que várias pessoas fazem. Talvez por quererem dar mais sabor ao prato ou fazer receitas mais criativas e elaboradas algumas pessoas gostam de misturar tipos e fontes diferentes de proteínas em um mesmo momento.


Não é raro observarmos pessoas comendo omelete com frango ou carne, sanduíches de queijo com frango ou atum. Mas, então, seria isso prejudicial? Qual a vantagem ou desvantagem?

Bom, no caso de proteínas de fontes vegetais, posso dizer que seria uma vantagem, pois, geralmente este tipo de proteína não possui um alto valor biológico (não contém todos os aminoácido essenciais) e misturando diferentes fontes proteicas deste grupo, podemos garantir a ingestão de todos os aminoácidos essenciais (aqueles que nosso organismo não é capaz de sintetizar e por isso devem ser ingeridos via alimentação).

Já no caso das proteínas animais (ovos, carnes, peixes, frango..), elas possuem um alto valor biológico, mas, cada uma tem um perfil de aminoácidos diferente (a quantidade de cada aminoácido varia de uma para a outra). Não há problema em misturar estas fontes.

Importante enfatizar duas coisas no caso desta mistura das proteínas:

Primeiro:
Cuidado com a quantidade! A mistura pode ser feita, mas o total de proteína da refeição deve ser respeitado. Cuidado para na hora de misturar não ultrapassar o total estipulado por seu nutricionista.

Segundo:
Veja se a velocidade de absorção da proteína é um fator fundamental nesta refeição. Cuidado! Pois acrescentando alguma fonte de proteína mais gordurosa você pode estar lentificando a absorção desta proteína. Isso pode ser benéfico pensando em saciedade (trará mais saciedade) ou maléfico, caso seja um momento em que a proteína deveria estar disponível mais rapidamente (para uma recuperação muscular, por exemplo).

Misturar ou não, o importante é conseguir fazer um cardápio atrativo e saboroso, respeitando as quantidades dos nutrientes!